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Marcelo

Cientistas brasileiros estudam "abraço fatal" em sistema binário


Crédito da imagem: Moisés Dorado/Jornal da USP

Os cientistas Leonardo Andrade de Almeida, pós-doutor do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas (IAG) da USP; Augusto Damineli, do IAG, Cláudia V. Rodrigues e Francisco Jablonski, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, e Marildo G. Pereira, do Departamento de Física da Universidade Estadual de Feira de Santana, na Bahia.

Observações fotométricas (medidas das propriedades da luz de um objeto celeste, como intensidade, fluxo, magnitude) feitas no Observatório Pico dos Dias, no Brasil no período de agosto de 2010 a agosto de 2013.

Observações espectroscópicas (propriedades físicas do objeto celeste, como temperatura, densidade, composição química) foram obtidas de dados gravados de 2005 e 2010, do William Herschel Telescope em Roque de Los Muchachos, La Palma.

O sistema binário estudado, HS 2231+2441, atualmente é composto por objetos de baixa massa: uma estrela anã branca e uma anã marrom.

A anã branca, na verdade já foi uma estrela de massa maior, que evoluiu para a fase de gigante vermelha, o que significa que, no passado, seu raio aumentou muito de tamanho.

Neste processo, a companheira, a anã marrom, foi englobada pelo envelope da gigante vermelha e começou a capturar massa da estrela gigante vermelha, conforme ilustração acima.

Eventualmente o envelope se dissipou e a estrela maior, que estava na fase gigante vermelha, se tornou uma anã branca, que foi observada pelos cientistas.

Em algum momento, nos próximos bilhões de anos, os dois objetos deverão se fundir, de acordo com o estudo.

Ver matéria no Jornal da USP.

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