Estudos da curva de intensidade da luz recebida da estrela Kepler-1625, obtida pelo telescópio espacial Kepler e com observações posteriores da mesma estrela com o telescópio espacial Hubble, evidenciam o que pode ser a primeira "exolua" a ser descoberta. Uma exolua é um satélite natural de um planeta fora do Sistema Solar.
O telescópio Kepler já havia registrado a existência de um planeta gigante gasoso orbitando a estrela Kepler-1625, que está a cerca de 8.000 anos-luz da Terra, na constelação de Cygnus. Pequenas anomalias nas curvas de luz, que os cientistas chamam de "wobbles", ou oscilações, chamaram a atenção dos pesquisadores.
Com uso do Hubble "os cientistas monitoraram o planeta antes e durante seu trânsito de 19 horas pela face da estrela. Após o fim do trânsito, o Hubble detectou uma segunda diminuição, muito menor, no brilho da estrela, depois de aproximadamente 3,5 horas. Esta pequena diminuição é consistente com a presença de uma lua gravitacionalmente ligada ao planeta. As observações agendadas do Hubble terminaram antes que o trânsito completo da candidata a lua pudesse ser medido e sua existência confirmada" (NASA).
Também existe a possibilidade de as oscilações serem provocadas por outro planeta no sistema da estrela Kepler-1625, mas sua existência não foi confirmado ainda.
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Crédito do vídeo: NASA Goddard