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Marcelo

VLT estuda buraco negro do centro da Via Láctea


Cientistas estudam o buraco negro supermassivo que existe no centro da Via Láctea com quatro telescópios localizados no Chile (Very Large Telescope array (VLT), do Cerro Paranal, Chile), usando a técnica da interferometria. Os raios de luz infravermelha recebidos e concentrados pelos refletores dos 4 telescópios devem ser combinados com altíssima precisão: a diferença de percurso entre eles deve ser menor do que 1 micrômetro (0,000001 m) para que a técnica da interferometria funcione adequadamente.

No vídeo, uma animação mostrando o caminho que a luz percorre em intrincados instrumentos com diversos refletores. Foi com o instrumento denominado GRAVITY - interligado ao VLT - que os cientistas conseguiram registrar o movimento de matéria em alta velocidade no entorno do buraco negro do centro da nossa galáxia, por meio de suas emissões esporádicas de brilho. Os sinais eletromagnéticos da faixa do infravermelho têm comprimentos de onda longos o suficiente para atravessar o meio interestelar que nos separa de Sagittarius A (como é conhecida a região do buraco negro do centro da Via Láctea).

Outras pesquisas deverão ser realizadas com combinações de radiotelescópios, iniciativa chamada Event Horizon Telescope (EHT), para realizar imagem de rádio do local, com melhor definição.

Crédito do vídeo: European Southern Observatory - ESO

Para saber mais:

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