Pesquisas recentes conduzidas por Sherry Chhabra (New Jersey Institute of Technology e NASA Goddard SFC) utilizaram o radiotelescópio Owens Valley Radio Observatory, com antenas para comprimentos longos, LWA (Long Wavelength Array), ou seja, da ordem de grandeza de metros, para realizar comparação com imagens com comprimento de onda mais curtos de rajada de explosão solar, registradas por instrumentos do observatório SOHO/LASCO. Combinar as informações de uma explosão solar, nos diferentes comprimentos de onda, possibilita entender as propriedades e os mecanismos de emissão da energia que é liberada do Sol. De acordo com o resumo do artigo (“Imaging Spectroscopy of CME-associated Solar Radio Bursts using OVRO-LWA,” Sherry Chhabra et al 2021), os pesquisadores examinaram "um evento complexo que consiste em múltiplas fontes/rajadas de rádio associadas a uma ejeção de massa coronal rápida (CME) e rajada de raio-X suave (GOES M2.1) em 20 de setembro de 2015", em tradução livre.
A faixa de frequência de rádio foi de 40 a 70 MHz. Os pesquisadores classificaram como "burst" móvel do Tipo IV, com base nas características da emissão em frequência e tempo, associando-a a mecanismo de emissão do tipo girossincrotron. Conforme literatura sobre rajadas solares de rádio, a emissão de rádio solar do Tipo IV pode ser produzida por "reconexão magnética" após uma ejeção de massa coronal.
Para saber mais: OVRO-LWA.
Crédito das imagens: OVRO-LWA (antenas de baixa frequência) / Chhabra et al. 2020 (sobreposição de imagens em diferentes comprimentos de onda).
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